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sábado, 21 de março de 2009

Ícones da natureza já sentem o aquecimento global



Algumas das espécies mais queridas do mundo estão correndo o risco de desaparecer ou diminuir muito o número de populações devido ao aquecimento global. Essa é mais uma razão para os líderes mundiais chegarem a um acordo justo, eficaz e responsável para combater as mudanças climáticas. Este é o resultado do relatório Mudanças Climáticas e Espécies, lançado hoje pela Rede WWF.

Cerca de 80% das espécies de corais do mundo – inclusive do Brasil - podem desaparecer em décadas, enquanto o urso polar pode estar totalmente extinto em seu habitat natural em 75 anos. Outras espécies encontradas no Brasil como golfinhos e baleias, pinguins, tartaruga e albatrozes também estão ameaçadas pelo aquecimento global.

“Pode-se dizer que já é um consenso entre a maioria dos cientistas do planeta que o aquecimento global é causado pelo homem e que irá impactar fortemente os suprimentos de água e comida de muitos habitats”, alerta Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil.

“Além dos problemas de suprimento, o aquecimento global deve provocar eventos climáticos mais freqüentes como tempestades, furacões, secas e inundações e muitas espécies de plantas e animais simplesmente não vão conseguir se mover rápido o suficiente para sobreviver”, completa Hamú.

No Brasil, as espécies ameaçadas apontadas pelo relatório são: recifes de corais, baleia jubarte, baleia minke, tartaruga de pente e albatrozes. Outras espécies ameaçadas ao redor do globo são tigre-de-bengala, rato-canguru musky, pinguins imperadores e pinguins adelie, orangotangos, elefantes africanos, ursos polares.

O ano de 2009 é crucial para o planeta, pois em dezembro governos de todo o mundo precisarão se unir para assinar um acordo global de clima justo e eficiente.

“Não há mais tempo a perder. Em dezembro deste ano os líderes mundiais que participam da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague devem assinar um acordo global de clima para substituir o Protocolo de Quioto”, esclarece Hamú. “E o que nos preocupa é que as negociações internacionais têm se mostrado mais lentas que deveriam. Esperamos que esses líderes se motivem com a demonstração feita pela Hora do Planeta 2009 e agilizem suas discussões e decisões”, afirma.
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FONTE : WWF-Brasil - Crédito da imagem:Nils Aukan / WWF-Canon (Envolverde/WWF-Brasil)

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