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quinta-feira, 2 de julho de 2009

BNDES exigirá rastreabilidade da carne para concessão de empréstimos


O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e os grandes frigoríficos se preparam para anunciar um compromisso ambiental que prevê a exigência de um programa de rastreabilidade de origem da carne para a concessão de empréstimos por parte do banco. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

De acordo com o jornal, o compromisso que deve ser lançado na próxima semana, exigirá a implementação de um mecanismo de rastreabilidade que permita dizer se a carne que chega aos supermercados tem origem em fazendas que contribuem para o desmatamento da Amazônia.

O conteúdo do acordo foi determinado em reunião entre representantes dos frigoríficos e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, na última sexta-feira, em São Paulo.

A rastreabilidade é vista como a única forma de garantir que o gado não continue a ser criado em áreas desmatadas. Porém, o alto índice de sonegação no setor é um dos problemas que devem ser enfrentados. De acordo com o Estado de São Paulo, estima-se que 35% do abate realizado no País seja informal.

Outro problema é o curso da ratreabilidade, sendo que após a implantação do Sisbov, sistema de rastreamento bovino do Ministério da Agricultura, em 2002, os frigoríficos não passaram a pagar mais caro pelo boi rastreado, como se esperava.

O Sisbov foi criado para atender às exigências fitossanitárias da União Européia e sua meta era rastrear 100% do gado nacional até 2007. Em 2007, apenas 10 mil fazendas de gado, de um universo de mais de um milhão, estavam cadastradas. Uma vistoria da União Européia, no início de 2008 aprovou apenas 80 das 10 mil fazendas. o Estado.
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FONTE : (Envolverde/Amazônia.org.br)

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