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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Brasil terá meta contra aquecimento global


Itamaraty levará à ONU dados precisos sobre redução de gases

O Brasil deverá apresentar números específicos de redução de emissões de gases poluentes durante a conferência do clima de Copenhague, Dinamarca, em dezembro, confirmou ontem o Itamaraty.

Serão “ações quantificadas’’, afirmou Sérgio Serra, embaixador extraordinário para a mudança do clima, durante reunião informal da Convenção do Clima das Nações Unidas que acontece em Bonn, Alemanha, até sexta-feira.

Ainda se discute como esse número será calculado. Mas, apresentando objetivos quantificados no âmbito da convenção, o país poderá ser cobrado internacionalmente sobre as suas ações no combate ao aquecimento global e ao desmatamento na região da Amazônia.

A proposta representa uma mudança de posição do Brasil em relação à adoção de metas de redução pelas nações pobres.

– O número também servirá para colocar uma exigência maior aos países desenvolvidos, já que a meta tem potencial para ser maior que a soma de reduções de vários deles – disse Luiz Alberto Figueiredo Machado, negociador-chefe de clima do Brasil.

O coordenador da campanha de clima do Greenpeace, João Talocci, torce para que não se trate de “um discurso vazio”. Para ele, de nada adiantam palavras bonitas se obras como a BR-319, em construção na Amazônia, por exemplo, continuarem a ser feitas.

O Brasil resistia à ideia de definir metas por considerar que países ricos industrializados é que deveriam fazê-las exclusivamente.
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FONTE : Diário Catarinense (BONN, ALEMANHA)

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