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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Companhia catarinense é multada por poluir praias

A falta de controle custou caro. A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) está sendo multada em R$ 12 milhões por causar poluição às praias de Florianópolis. A reportagem de Portogente já mostrou que mais da metade das praias da atraente capital catarinense estão impróprias para banho. É hora do Poder Executivo tomar as rédeas antes que seja tarde. Além de destino turístico de brasileiros e "gringos" de todo o mundo, Florianópolis fornece recursos naturais para a sobrevivência de milhares de famílias catarinenses.

Leia abaixo a reportagem do Diário Catarinense sobre o tema.

A diretoria da Casan Companhia Catarinense de Águas e Saneamento está examinando documento entregue pelo Sindicato dos Trabalhadores em Água, Saneamento e Meio Ambiente (Sintaema) para submeter proposta ao governador sobre sua nova estrutura. Avalia, também, a delicada situação do saneamento da Ilha de Santa Catarina. A Vigilância Sanitária da prefeitura aplicou multas de R$ 12 milhões à companhia por provocar poluição ambiental de várias praias da Capital. Tem, além disso, outro dilema a enfrentar: entre os principais municípios de Santa Catarina, o sistema de água pela Casan está mantido apenas em Florianópolis, São José, Chapecó e Criciúma. Em todos eles há queixas sobre a distribuição da água e, especialmente, em relação ao sistema de esgoto sanitário. Na Capital, o prefeito Dário Berger tem sido instado por lideranças políticas e comunitárias a jogar duro com a Casan, exigindo o cumprimento do contrato de concessão, recentemente renovado. Na cidade de Criciúma, os números sobre investimentos são contestados. E, em Chapecó, a Casan só mantém os serviços por força de decisão judicial. Se perder algumas destas cidades, a Casan pode se inviabilizar.

Os sindicalistas consideram "absurdo" o fato da Casan manter 11 diretorias no comando, além de duas diretorias adjuntas e quatro superintendências regionais, herança recebida da gestão Walmor de Luca. O governador Raimundo Colombo preencheu oito diretorias, deixando três vagas. O presidente Dalírio Beber informou que se os estudos recomendarem a eliminação de diretorias e se tiver o aval do governador, executará o corte. O Sintaema aponta deficiências de empregados na área operacional. E garante que cada diretoria extinta permitiria a admissão de cem funcionários para atuar na operação. A Casan vem distribuindo lucros e dividendos a seus diretores desde a administração do presidente Walmor de Luca.
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FONTE : http://www.portogente.com.br/ambiente/index.php?cod=42258

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