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sexta-feira, 29 de março de 2013

Fogo já consumiu 2 mil hectares da reserva do Taim


Aviões com capacidade de despejar até 3 mil litros de água são empregados no combate às chamas


Combate ao fogo na reserva do Taim passa a empregar aviões de porte maior. Veja mais fotos
Crédito: Henrique Ilha / Especial / CP
Após aval da Marinha, emitido por volta das 15h30min desta sexta-feira, um dos sobrevoos previsto para a tarde de hoje foi realizado na Estação Ecológica do Taim no Sul do Estado, que é atingida por um incêndio desde terça-feira e que já consumiu cerca de 2 mil hectares de vegetação. O combate às chamas passa a ser feito com aeronaves de maior porte, trazidas da Bahia pelo Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio). Ambas tinham previsão de chegar ao Rio Grande do Sul ainda ontem, o que não foi possível em função do mau tempo.

Segundo o chefe da estação ecológica, Henrique Ilha, o primeiro avião a executar sobrevoo consegue despejar até 2 mil litros de água sobre os focos de incêndio na mata. Uma outra aeronave, com capacidade para 3 mil litros, ainda espera aval da Polícia Rodoviária Federal para pousar e decolar na BR 471, que corta o parque do Taim. A rodovia precisar ser interditada para a ação. O objetivo é reduzir o trajeto, ampliando a quantidade e agilidade de água despejada sobre o incêndio. Até essa quinta-feira, dois aviões agrícolas eram utilizados para combater as chamas – cada um com capacidade limitada a 600 litros. O trabalho de extinção também é feito por terra, com duas lanchas.

Répteis e anfíbios são os mais afetados

Segundo Ilha, o fogo não avançou tanto pela manhã, em função do vento mais fraco na região. O primeiro foco de incêndio foi percebido por volta das 9h de terça. A causa mais provável é de que um raio tenha atingido um ponto da reserva. Quanto ao impacto sobre os animais, Ilha afirmou que pode ser maior sobre os répteis e anfíbios devido à mobilidade das espécies, mais limitada.


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