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terça-feira, 23 de julho de 2013

Manchetes Socioambientais - 23/julho/2013

Povos Indígenas

 
  As lideranças indígenas do Rio Negro divulgaram carta afirmando que não aceitam negociar direitos já adquiridos. Relacionam também partidos e suas propostas contrárias aos povos indígenas. O PMDB foi o vencedor do troféu Inimigo dos Povos Indígenas e o PT, o vice. Leia o documento - Blog do ISA, 22/7.
  Entrevista de Márcio Santilli concedida ao site IHU (Instituto Humanitas Unisinos) e publicada originalmente no dia 19/7/2013 - Direto do ISA, 19/7.
   
 

Unidades de Conservação

 
 
"Em meio a um megaevento religioso, a cidade do Rio perde oportunidade de promover um de seus principais pontos turísticos, a Floresta da Tijuca. O Parque Nacional da Tijuca é o mais visitado do país, com 2,5 milhões de visitantes ou quase metade do total de visitantes dos 69 parques nacionais, em 2012. Esses parques conservam parte importantíssima da biodiversidade brasileira e mundial, mas apenas 26 estão formalmente abertos à visitação e quase todos se ressentem da falta de infraestrutura e pessoal. O País está desperdiçando uma oportunidade de ouro de gerar riqueza e emprego, por meio do turismo nessas áreas, a partir dos grandes eventos internacionais que já está sediando, como a Jornada da Juventude", artigo de Márcio Santilli - O Globo, 23/7, Amanhã, p.23.
 
O pico mais alto de São Paulo, a Pedra da Mina, na Serra da Mantiqueira, está protegido a partir de agora por uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), cuja criação foi oficializada na última terça-feira, dia 16, pelo governo do estado de São Paulo. É o primeiro dos grandes picos brasileiros a ficar fora de um parque nacional e ser preservado pela iniciativa privada. No caso, os proprietários da Fazenda Jaboticabal, que decidiram criar uma unidade de conservação de 632,82 hectares no entorno da montanha de 2.798 metros de altitude - uma das três maiores reservas particulares localizadas no bioma Mata Atlântica - O Globo, 23/7, Amanhã, p.7.
   
 

Geral

 
  Rainha das florestas brasileiras por milênios, a onça-pintada suscita mais medo hoje não por ser a maior predadora das Américas, mas pelo temor que desapareça. E, com isso, aumente o desequilíbrio ambiental. Onças estão no topo da cadeia alimentar, são essenciais à vida nas florestas. Seu desaparecimento indica que a saúde ambiental não vai bem, numa cascata de problemas ecológicos capaz de afetar o predador da onça, o ser humano. Estudos recentes revelam que nem mesmo nas unidades de conservação criadas para protegê-las, as onças estão a salvo - O Globo, 23/7, Amanhã, p.8 a 13.
  Modelo de contrato por performance permitiria a empresas de saneamento básico diminuir o enorme desperdício de água no país sem precisar de um grande investimento inicial. A média nacional de perda de águas é de aproximadamente 40%, quando o aceitável seria algo entre 10% e 15%. Neste imenso ralo, sobram problemas de gestão e faltam recursos para atacá-los. Mas um estudo do Banco Mundial, divulgado na semana passada, oferece uma solução, a princípio, inusitada. A ideia consiste em contratar empresas para conter as perdas e pagá-las com as economias geradas por seu serviço. Se o trabalho conseguir reduzir, por exemplo, 10% das perdas sofridas por determinada empresa de saneamento, o prestador de serviço receberá em troca, digamos, 50% do que for faturado com a venda da água recuperada - O Globo, 23/7, Amanhã, p.20 a 22.
  O setor madeireiro está costurando um pacto para ampliar a produção e o comércio de madeira tropical sustentável no país. A ideia é promover um novo modelo de governança que fortaleça a economia florestal brasileira, hoje responsável por cerca de 5% do PIB. A iniciativa foi organizada pela Rede Amigos da Amazônia (RAA), ligada ao Centro de Estudos em Administração Pública e Governo da FGV, em parceria com o WWF-Brasil e a rede Traffic, de monitoramento da vida selvagem. Segundo Thais Megid Pinto, secretária-executiva da RAA, as compras públicas de madeira são um dos problemas do setor, porque "o primeiro critério é preço, e não rastreabilidade" - Valor Econômico, 23/7, Brasil, p.A2.
  Geógrafa política Bertha Becker, morta na semana passada, deixa legado sobre a necessidade de preservar a Amazônia sem impedir o desenvolvimento para os seus 20 milhões de habitantes - O Globo, 23/7, Amanhã, p.18 e 19.
   
 

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