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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Manchetes Socioambientais - Boletim de 31 de julho de 2013

Direto do ISA

 
  Nesta quarta-feira, 31 de julho, o Instituto Socioambiental promove às 16h, o debate online “Belo Monte – No pico da contradição”. Este ano é considerado o pico das obras da UHE de Belo Monte. De acordo com a Norte Energia, empresa responsável pela construção da usina, já foram escavados 100 metros cúbicos de concreto nos canteiros de obras. Mas nenhuma das condicionantes que dizem respeito às obras de infraestrutura nas cinco cidades afetadas diretamente pela obra foram plenamente atendidas. Para assistir e participar do debate basta acessar o site do Instituto Socioambiental (www.socioambiental.org e clicar no banner). A duração prevista é de 60 minutos - Blog do ISA, 31/7.
   
 

Ferrovias

 
  Depois de ter suas obras contratadas há mais de três anos, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) - nova estrada de ferro que transformará a Bahia no novo corredor ferroviário de exportação do Brasil - ainda está distante do dia em que os trens finalmente poderão rodar em seu traçado. Até hoje, nenhum metro de trilho foi instalado. Nos primeiros 500 quilômetros do traçado, que ligam Barreiras a Caetité, a ferrovia praticamente não existe. Alojamentos de trabalhadores que foram erguidos estão fechados há quase dois anos, sem nunca terem sido utilizados O governo finalmente cortou a fita de inauguração da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), a nova estrada de ferro que transformará a Bahia no novo corredor ferroviário de exportação do Brasil. Milhares de pessoas acompanharam a cerimônia em Ilhéus, município onde acaba o traçado de 1.022 quilômetros. - Valor Econômico, 31/7, Especial, p.A12.
   
 

Mudanças Climáticas

 
  Relatório publicado este mês pelo Departamento de Energia americano mostra que diversas usinas termelétricas, solares, hidrelétricas e nucleares, além de refinarias, linhas de transmissão e gasodutos já sofreram as consequências das mudanças globais. Os motivos são claros: aumento de temperatura, diminuição na disponibilidade de água e condições climáticas extremas, com tempestades, aumento do nível do mar e enchentes. Chamado "Vulnerabilidades do setor elétrico a mudanças climáticas", o relatório dá vários exemplos dos desafios a serem enfrentados pelos EUA - e pelo mundo - para encontrar a matriz energética adequada para o futuro - O Globo, 30/7, Amanhã, p.3.
 
Com o objetivo de se preparar para a ameaça das mudanças climáticas sobre a segurança nacional dos Estados Unidos, a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) se associa à academia em pesquisas de geoengenharia que podem ser capazes de controlar o clima. Segundo a revista britânica "New Scientist", a famosa agência americana é uma das responsáveis pelo financiamento de uma pesquisa da Academia Nacional de Ciências (NAS, na sigla em inglês) que irá investigar formas de utilizar a geoengenharia para estancar as mudanças no clima do planeta - O Globo, 30/7, Amanhã, p.7.
   
 

Governança Global

 
 
"Existem vários elementos que explicam o fracasso sucessivo das tentativas de governança ambiental: a complexidade dos problemas a serem governados, os custos das medidas de resposta, a obsolescência institucional global, entre outros. Como forma de sintetizar, combinamos esses elementos no conceito de sistema internacional de hegemonia conservadora. A atual estrutura de governança global se acha dominada por atores que privilegiam e defendem o status quo, e são relutantes a adotar lógicas de longo prazo e de construção de bens universais. Essa trajetória é diametralmente oposta ao que afirmamos seja a condição necessária: o abandono progressivo dos impulsos soberanistas, estruturalmente inclinados para resultados imediatos e parciais", artigo de Eduardo Viola e Matias Franchini - O Globo, 30/7, Amanhã, p.23.
   
 

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