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quarta-feira, 23 de abril de 2014


Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Biodiversidade, Cadastro Ambiental Rural, Energia, Povos Indígenas
Ano 14
23/04/2014

 

Povos Indígenas

 
  Campanha conta com apoio artistas como Marcos Palmeira, Letícia Sabatella, Tony Garrido e Dira Paes, entre outros. Petição pede que parlamentares rejeitem propostas que pretendem restringir direitos indígenas. Mobilização tem apoio do ISA - Direto do ISA, 23/4.
   
 

Água

 
  O município de Pirapora, em Minas Gerais, pode ter o abastecimento de água prejudicado para que o lago da hidrelétrica de Três Marias não seque antes das chuvas do próximo verão. A usina é da Cemig, mas quem coordena o volume de água na barragem é o Operador Nacional do Sistema (ONS). O município precisa construir a toque de caixa um novo sistema de captação de água. O atual, que se abastece no Rio São Francisco, há cerca de 50 anos, só funciona quando o volume de água do Velho Chico corre acima de 250 m³/s. Por determinação do ONS, esse volume deve cair para 150 m³/s a partir de 1o. de junho, mas o município diz não ter como cumprir o prazo - OESP, 23/4, Economia, p.B1 e B3.
  O envelhecimento da tubulação da Sabesp atinge metade da rede de distribuição de água na região central da capital, onde vivem cerca de 3,5 milhões de habitantes. Levantamento feito pela empresa revela que 51% do sistema de abastecimento que atende bairros como Perdizes, Moema, Tatuapé e Sé tem mais de 30 anos de uso, o que aumenta os casos de vazamento. Em 2013, a Sabesp perdeu 31,2% de toda a água produzida entre a estação de tratamento e a caixa d'água dos consumidores. O índice representa cerca de 950 bilhões de litros - quantidade equivalente a quase todo o "volume útil" do Sistema Cantareira. "O envelhecimento das tubulações é um dos principais motivos das perdas físicas (vazamentos)", informa a Sabesp - OESP, 23/4, Metrópole, p.A13.
  Entidades de defesa dos diretos dos consumidores classificaram como "ilegal" a proposta apresentada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) de multar os consumidores que gastam mais água. Os cerca de 17 milhões de moradores da Grande São Paulo abastecidos pela Sabesp poderão ser penalizados. Segundo Carlos Thadeu de Oliveira, gerente do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), para aplicar a multa, é necessário que o governo do Estado assuma que há racionamento na cidade de São Paulo. Ele acredita que a gestão Alckmin teve "bastante tempo" para prever a crise no Sistema Cantareira. "Isso (a multa) seria considerado (correto) se houvesse uma tragédia", disse - OESP, 23/4, Metrópole, p.A14.
   
 

Geral

 
  Enquanto as regras do governo federal sobre o Cadastro Ambiental Rural, o CAR, não saem, uma iniciativa bancada por uma ONG procura tirar o processo da paralisia. A Conservação Internacional (CI-Brasil) lança hoje o Inovacar, uma plataforma para que Estados amazônicos monitorem indicadores, troquem experiências e destravem a implementação da mais importante ferramenta do Código Florestal. Dois anos depois da aprovação do Código Florestal, o governo federal ainda não publicou a resolução normativa que regulamenta o CAR. O cadastro irá identificar áreas produtivas e de preservação ambiental de cada propriedade rural no país, elencando passivos e ativos florestais de cada um - Valor Econômico, 23/4, Agronegócios, p.B13.
 
"As plantas devem ser olhadas não só pela beleza, mas como biofábricas altamente especializadas. Até hoje, cerca de 30% dos fármacos da terapêutica médica são obtidos, derivados ou sintetizados, a partir de produtos naturais. O Brasil abriga um quinto do total global das plantas superiores e, no entanto, só tem um fármaco industrializado, um anti-inflamatório de uso tópico. Nossa produção está restrita aos cosméticos e suplementos alimentares. Não chega à indústria farmacêutica", diz o químico Angelo da Cunha Pinto, que pesquisa remédios na natureza e produz um banco de dados de extratos de uso terapêutico na UFRJ - O Globo, 23/4, Página 2, p.2.
  "O argumento de custos elevados para as energias renováveis não é mais válido. Isto significa que, se investirmos na ampliação da matriz elétrica a partir de eólica, biomassa e solar, gastaremos - governo, distribuidoras e consumidores - na prática pelo menos quatro vezes menos do que na conjuntura atual. O último argumento contra eólicas e solares, a intermitência, também já não é mais válido. As opções estão na mesa. Para implementá-las basta vontade política, planejamento e responsabilidade dos governantes com o bolso dos contribuintes e a qualidade de vida da população, no presente e no futuro", artigo de Ricardo Baitelo - Valor Econômico, 23/4, Opinião, p.A12.
   
 
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