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quinta-feira, 27 de novembro de 2014




Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Amazônia, Certificação de Indicação Geográfica, Patrimônio Cultural, Governo Dilma
Ano 14
27/11/2014

 

Amazônia

 
  Taxa é a segunda menor da história. Ministra do Meio Ambiente atribui número a ações de fiscalização e regularização ambiental Direto do ISA, 26/11.
  Depois de subir 29% no período 2012-2013, o sistema anual Prodes, do Inpe, mostra que a taxa de desmatamento na floresta amazônica recuou 18% de agosto de 2013 a julho de 2014. Foram 4.848 km² de desmate, o segundo menor da série história, atrás só de 2011-2012. O Prodes é mais sofisticado do que o Deter, sistema mensal que tem menor resolução e orienta a fiscalização do Ibama. O Deter apontou alta de 122% no desmatamento no bimestre agosto/setembro sobre os mesmos dois meses de 2013. Ou seja, as cifras do Deter tratam de meses posteriores ao ano fiscal do Prodes. O mesmo vale para o dado do Imazon, ONG que mostrou aumento de 467% no desmatamento em outubro ante o mesmo mês de 201 FSP, 27/11, Ciência, p.C9; OESP, 27/11, Metrópole, p.A30.
  A Amazônia teve cerca de 113 mil km2 de florestas regeneradas entre 2008 e 2012 - uma área duas vezes e meia maior do que o total desmatado na região no mesmo período, que foi de 44 mil km2. Os dados são do projeto TerraClass, que mapeia o uso das terras desflorestadas na região amazônica. Coordenado pelo Inpe e pela Embrapa, o projeto teve os resultados de 2012 divulgados ontem, em Brasília. O TerraClass mapeou 751 mil km2, o que corresponde ao total do desmatamento de 1988 a 2012 OESP, 27/11, Metrópole, p.A30.
  Um estudo envolvendo três ministérios sobre a floresta amazônica revelou que, até 2012, 60% da área desmatada na região foi convertida em pasto, um total de 450,8 mil quilômetros quadrados. Outros 23% vêm sendo regenerados, ou seja: terras desmatadas em processo de reconversão em floresta O Globo, 27/11, Sociedade, p.33.
  "O governo federal se vale da existência de dois sistemas de monitoramento do desmatamento para sugerir que estavam erradas as informações de que a devastação estaria em alta no período eleitoral. Até hoje, ele não divulgou o Deter para agosto e setembro. Os dados mostram, como aFolha adiantou, forte avanço no desmate. Se tivesse anunciado em setembro Prodes e Deter, de que já dispunha, Dilma teria de admitir que o combate à devastação, apesar do sucesso em 2013-2014, começou 2014-2015 fazendo água. A prova dos nove virá daqui a um ano, com o próximo resultado do Prodes", artigo de Marcelo Leite FSP, 27/11, Ciência, p.C9.
  
 

Água

 
 
O temporal registrado entre a tarde de anteontem e a madrugada de ontem fez a cidade de São Paulo superar a média de chuva esperada para o mês de novembro e elevou o nível de quatro reservatórios. O Sistema Cantareira, porém, caiu 0,1 ponto porcentual, de 9,3% para 9,2%, de acordo com a Sabesp. A Represa do Guarapiranga foi a mais beneficiada. Com 69,6 milímetros de chuva, o reservatório que abastece 4,9 milhões de habitantes teve um aumento de 1,5 ponto porcentual, passando de 31,9% para 33,4% OESP, 27/11, Metrópole, p.A30.
  "As pequenas obras que o governador de São Paulo prometeu para melhorar o abastecimento só ficarão prontas em 2016. As maiores precisarão de dez anos. A palavra racionamento não pode mais ser vista como palavrão. Ela será, cada vez mais, parte da solução. Quando Barcelona enfrentou uma crise hídrica semelhante há alguns anos, duas medidas foram imediatas: limite de 100 litros de água por habitante/dia e multa pesada para quem ultrapassasse essa marca. A seca paulista é a mais grave dos últimos 80 anos.É certo que esses fenômenos serão mais frequentes e se alternarão com enchentes fortes. É preciso ter planos de contingência claros com responsáveis definidos", coluna de Agostinho Vieira O Globo, 27/11, Economia, p.31.
  
 

Geral

 
  A roda de capoeira foi reconhecida pela Unesco como patrimônio cultural imaterial da humanidade, em sessão realizada ontem em Paris. "A roda de capoeira expressa a história de resistência negra no Brasil durante e após a escravidão. Seu reconhecimento como patrimônio demarca a conscientização sobre o valor da herança cultural africana, que, no passado, foi reprimida e discriminada", disse a presidente do Iphan, Jurema Machado OESP, 27/11, Metrópole, p.A30; O Globo, 27/11, Rio, p.26.
  O Brasil já tem 24 regiões reconhecidas pela excelência e tradição de seus produtos gastronômicos. O número de territórios certificados com selo de Indicação Geográfica (I.G.) não para de crescer. O mapa das indicações geográficas (IGs) brasileiras já tem nítidos contornos. Nesse mapa estão o vinho do Vale dos Vinhedos, no Sul, o café do Cerrado Mineiro, a cachaça de Paraty, a carne dos Pampas gaúchos - entre outros produtos. Hoje, no País, já há 41 IGs reconhecidas pelo Inpi. A certificação da IG protege produtos e serviços que têm suas qualidades atreladas à origem. As IGs envolvem majoritariamente pequenos produtores e a agricultura familiar, que se beneficiam de um maior valor nos produtos protegidos pelo selo OESP, 27/11, Paladar, p.D1 a D3.
  "Os intelectuais do PT que se insurgem contra a indicação da senadora Katia Abreu para o Ministério da Agricultura têm razão. A CNA, presidida pela senadora, entrou na Justiça contra a divulgação da lista suja do trabalho escravo. A lista, preparada pelo Ministério do Trabalho, incluía empresas apanhadas em flagrante de trabalho degradante. A candidata a ministra da Agricultura, em 2010, insurgiu-se contra uma instrução do Ministério do Trabalho. As exigências da instrução eram simples: servir água potável aos trabalhadores, não cobrar por equipamentos, permitir que trabalhadores lavem o agrotóxico das mãos antes de se alimentar. Achar impossível cumprir estas e outras regras básicas da civilização representa sim uma regressão", coluna de Míriam Leitão O Globo, 27/11, Economia, p.28.
  
 
Imagens Socioambientais

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