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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015




Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Amazônia, Energia, Mudanças Climáticas, Povos Indígenas
Ano 14
30/01/2015

 

Direto do ISA

 
  A segunda etapa da expedição Anaconda começou na segunda-feira, 26/1 e partiu de São Gabriel da Cachoeira. Vai subir pelo Rio Negro e Rio Uaupés até chegar à Cachoeira de Ipanoré, onde os primeiros ancestrais dos diversos povos indígenas do noroeste amazônico apareceram neste mundo Blog do Rio Negro/ISA, 30/1.
  
 

Amazônia

 
  "Há irregularidades, ou indícios delas, em quase metade (48%) das titulações do programa Terra Legal. São proprietários que claramente não se enquadram, ou parecem não se enquadrar, nos critérios do programa. Os problemas vão desde beneficiários que possuem outro imóvel rural no próprio nome até pessoas que declaram residência em outro Estado, passando, entre outros, por cadastrados que já morreram. Seria a desmoralização do programa, que jamais poderia ser um prêmio à grilagem de terras, vetor do desmatamento", editorial FSP, 30/1, Editoriais, p.A2.
  
 

Energia

 
  A Camargo Corrêa deve fechar o acordo de delação premiada em torno da Operação Lava Jato, que investiga desvio de recursos na Petrobras. O acordo pode ser finalizado já na próxima semana. As obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, tocadas por consórcio integrado pela Camargo Corrêa, devem ser objeto da delação. Eventuais denúncias, no entanto, não afetariam o atual ritmo das obras FSP, 30/1, Coluna de Mônica Bergamo, p.E2.
  Duas importantes hidrelétricas do Sudeste e do Centro-Oeste entraram em situação crítica por causa da queda constante do nível de seus reservatórios. Ontem, a Hidrelétrica Três Marias, localizada na cabeceira do Rio São Francisco, registrava 10,34% da capacidade total de seu reservatório. A usina está com apenas uma de suas seis turbinas em operação. Já Furnas, hidrelétrica que tem papel crucial na geração nacional de energia, ontem registrava volume de 9,87% em seu reservatório OESP, 30/1, Economia, p.B4.
  O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, mudou ontem a versão apresentada pelo governo para explicar as causas do apagão que atingiu o País no dia 19. O ministro reconheceu que o equipamento apontado como a razão do problema da linha de transmissão Norte-Sul já estava danificado há mais de um mês OESP, 30/1, Economia, p.B4.
  "Após uma série frustrada de medidas -da redução da tarifa de eletricidade em 2012 ao uso indiscriminado de térmicas para maquiar a crise-, o governo poderia mostrar que aprendeu com o passado e que, desta vez, a gestão da crise do setor elétrico será acompanhada de investimentos em outras fontes de energias renováveis. Energia eólica e biomassa têm as condições de substituir as térmicas na regulação dos reservatórios das hidrelétricas e a fonte solar é a solução perfeita para atender aos picos de demanda de verão. Até porque, ao nos abençoar com tanto vento e luz solar, Deus já fez a sua parte", artigo de Bárbara Rubim FSP, 30/1, Tendências/Debates, p.A3.
  "Em maio de 2014 se noticiava que Angra 2 corria o risco de ser desligada em 2017, por causa da 'saturação dos depósitos de rejeitos radiativos, segundo avaliação da Comissão Nacional de Energia Nuclear'. Para Angra 1 o risco sobreviria em 2018 ou 2019. Uma auditoria do TCU havia constatado o 'risco iminente de esgotamento dos depósitos de média e baixa radioatividade', assim como nas piscinas de depósito dos resíduos de alta radioatividade. Nenhum país encontrou solução para o depósito seguro de rejeitos radiativos", artigo de Washington Novaes OESP, 30/1, Espaço Aberto, p.A2.
  
 

Mudanças Climáticas

 
  A interferência do aquecimento global no ciclo da água -evaporação, condensação e precipitação- deve fazer com que tempestades sejam menos frequentes, sugere um novo estudo publicado ontem na revista "Science". Elas ficariam, porém, mais intensas. "O que estamos vendo é que, em geral, as tempestades maiores e mais poderosas serão favorecidas às custas de uma redução das tempestades menores e mais comuns", disse o físico Frédéric Laliberté. A conclusão já desperta discórdia na comunidade científica FSP, 30/1, Ciência, p.C11.
  A publicação de um estudo questionando a capacidade de o aquecimento global criar mais tempestades mostra que ainda há muitos nós em aberto na climatologia. E o fato de ele estar sendo questionado por outros cientistas só reforça que simulações climáticas devem ser tomadas com um grão de sal. A prudência é típica da ciência. Não se trata de ceticismo climático. O desafio dos climatologistas é convencer público e governos de que é necessário reduzir emissões e, ao mesmo tempo, ter transparência sobre as limitações do nosso conhecimento", artigo de Ricardo Mioto FSP, 30/1, Ciência, p.C11.
  
 

Água

 
  Uma crise na bacia hidrográfica do Sistema Cantareira em 2015, que desencadeia uma “guerra da água”, foi prevista em um estudo de planejamento feito há seis anos pelo governo José Serra (PSDB). Intitulado “Cenários Ambientais 2020”, o documento foi elaborado pela Secretaria do Meio Ambiente em 2009 e contou com a colaboração de mais de 200 especialistas. O objetivo era estabelecer diretrizes e planos de ação para o Estado de São Paulo e, assim, evitar que as previsões mais pessimistas se confirmassem OESP, 30/1, Metrópole,p.A13.
  O governo do estado do Rio vai exigir que indústrias de grande porte passem a empregar exclusivamente água de reúso da Cedae em sua produção. O anúncio foi feito ontem durante reunião com representantes do Grupo Gerdau, da ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), de Furnas e da Fábrica Carioca de Catalisadores (FCC), que têm instalações na foz do rio Guandu -do qual captam, juntas, até três m3/s. A mesma exigência será feita à Refinaria Duque de Caxias, que, sozinha, absorve até dois m3/s O Globo, 30/1, Rio, p.8.
  Um rodízio de 4 por 2 (quatro dias sem água e dois com) é a saída mais provável que está sendo estudada pela Sabesp para tentar evitar o colapso completo do Sistema Cantareira. Técnicos do governo defendem que a medida seja adotada na Grande São Paulo já a partir de março, caso a seca continue no próximo mês. O rodízio de 5 por 2 é considerado “inviável” dentro da própria companhia do ponto de vista operacional. A medida poderia deixar moradores de bairros mais altos continuamente sem água OESP, 30/1, Metrópole,p.A12.
  A assessoria de imprensa da Sabesp divulgou nota ontem na qual nega que tenha decidido aplicar um rodízio de água na Grande São Paulo. Segundo a empresa de saneamento, a eventual decisão sobre o tema será comunicada de maneira "transparente" e com "a devida antecedência" FSP, 30/1, Cotidiano, p.C7.
  O governo Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu convocar empresas especializadas em recursos hídricos para apresentar propostas de curtíssimo prazo para a maior crise de abastecimento já vivida pela Grande São Paulo. Em reunião esperada para a próxima semana, a administração paulista espera que a iniciativa privada ofereça serviços e tecnologia que aumentem já neste ano a capacidade da Sabesp para tratamento de água dos reservatórios, entre eles o da Billings FSP, 30/1, Cotidiano, p.C1.
  
 
Imagens Socioambientais

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